Sabemos também que é dever do Estado indenizar financeiramente quem sofre pelas suas mãos. E são muitas famílias que perdem entes queridos pela violência da polícia e do Exército. A família de Evaldo está buscando justiça, mas as autoridades já dão sinais de que vão tentar se esquivar dessa responsabilidade. Esse é um processo lento, e a família tinha pressa.
Contribuir para esse fundo foi uma forma de dar uma resposta rápida a um problema imediato - e ainda mostrar para as autoridades que esta família não está sozinha. Mostramos que somos muitos que se importam que justiça seja feita a essa e tantas outras pessoas que sofrem nas mãos de um Estado violento e racista. Afeto e solidariedade também são formas de resistência.